quinta-feira, 29 de abril de 2010

ORAÇÃO AO SANGUE DE JESUS


Ó meu amado Jesus, eu desejo de todo o meu coração, que nessa novena, o vosso Santíssimo Sangue, me cure e me liberte de todos os males!

Que o teu Preciosíssimo Sangue possa nesse momento, lavar-me e purificar-me de corpo, alma e mente.

Senhor meu Deus, reveste-me nesta hora, com o vosso Sangue Salvador, protegendo-me e amparando-me de todas as ciladas do demônio.

Ó Sacratíssimo Sangue de Jesus que das cinco chagas jorrou, vinde em meu auxílio, cura-me por inteiro.

Libertai a minha alma de toda tentação! Tocai em minha mente arrancando a opressão! Curai a minha carne com vossa compaixão!

Santíssimo e Diviníssimo Sangue do Senhor, eu me consagro a ti: consagro o meu corpo, consagro a minha alma e consagro a minha mente! Amém!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

IMPERDÍVEL!!! KAIRÓS DE CURA E LIBERTAÇÃO

A PAZ PARA TODOS!!!

NO PRÓXIMO DOMINGO TEREMOS UM GRANDE KAIRÓS DE CURA E LIBERTAÇÃO:

TEMA: "EM JESUS NÓS SOMOS MAIS QUE VENCEDORES"
LOCAL: BATINGA DE BAIXO (PRÓXIMO AO TERRENO DA CASA DE RETIRO)
HORA: DAS 08:00 AS 16:00H

OBS: TRANSPORTE SAINDO DA CASA DE PEDRO E PASSANDO NA IGREJA DO SANTO ANTONIO AS 07:30H

VENHA EXPERIMENTAR A GRAÇA DE DEUS EM SUA VIDA!!!

ANDRÉ FARIAS

sexta-feira, 23 de abril de 2010

NAMORO E SEXO


Por que o namoro não é o tempo de viver a vida sexual? Qual o sentido do sexo ? O sexo tem duas dimensões, finalidades: unitiva e procriativa. Deus fez do casal humano “a nascente da vida”, disse o Papa Paulo VI; e assim deu ao homem a missão de gerar e educar os filhos. Nenhuma outra é mais nobre do que esta. Se é belo construir casas, carros, aviões ..., mais belo ainda é gerar é educar um ser humano, imagem e semelhança de Deus. Nada se compara à missão de ser pai e mãe. Um dia os computadores vão deixar de calcular, os carros de rodar, os aviões de voar... mas jamais o ser humano acabará, pois tem uma alma imortal. Na aurora da humanidade Deus disse ao casal: “multiplicai´vos”. “A dualidade dos sexos foi querida por Deus, para que o homem e a mulher, juntos, fossem a imagem de Deus”, disse certa vez o Papa Paulo VI. É através da atividade sexual que o casal se multiplica e se une profundamente; isto é um desígnio de Deus. O ato sexual é o ato “fundante” da geração do filho, porque é por ele que a doação amorosa do casal acontece.

É por isso que a Igreja não aceita outra maneira de gerar a vida humana. Por outro lado, a relação sexual une o casal mais fortemente. Há muitas maneiras de se manifestar o amor: um gesto atencioso, uma palavra carinhosa, um presente, uma flor, um telefonema..., mas a mais forte manifestação de amor entre o casal, é o ato sexual. Ali cada um não apenas dá presentes ao outro, nem só palavras, mas se dá ao outro fisicamente e espiritualmente. Ora, você só pode entregar a sua intimidade profunda a alguém que o ama e que tem um compromisso de vida com você. Qual é a diferença entre o sexo no casamento, realizado com amor e por amor, e a prostituição? É o amor. Se você tirar o amor, o sexo se transforma em prostituição, comércio. Já chegaram até ao absurdo de querer legalizar a “profissão” de prostituta. Aquele que tem uma relação sexual com a prostituta está preocupado apenas com o prazer, e não tem qualquer compromisso com ela. Acabada a relação, paga e vai embora. Não importa se amanhã esta mulher está grávida, doente, ou passando fome, não lhe interessa, ele pagou pelo “serviço”. Veja, isto é sexo sem amor, sem compromisso de vida, sem uma aliança. É o desvirtuamento do sexo, a prostituição. No plano de Deus o sexo é diferente, é manifestação do amor conjugal; é uma verdadeira liturgia desse amor, cujo fruto será o filho do casal.

Na fusão dos corpos se celebra profundamente o amor de um pelo outro: a compreensão recíproca, a paciência exercida, o perdão dado, o diálogo mantido, as lágrimas derramadas... é a festa do amor conjugal. Por isso é o ato fundante da vida. O ato sexual vai muito além de um mero ato físico; a união dos corpos sinaliza a união dos corações e dos espíritos pelo amor. Não deveriam se unir fisicamente aqueles casais que não tivessem os corações unidos. É por causa disto que há tanto desastre na vida sexual de certos casais; unem os corpos sem unir as almas. Nesta “festa” do amor conjugal, o casal se une fortemente, e no ápice do seu prazer, Deus quis que o filho fosse gerado. Assim, ele não é apenas carne e sangue dos seus pais, mas amor do seu amor. É por isso que a Igreja ensina que o ato sexual, para não ser desvirtuado, deve sempre estar aberto à geração da vida, sem que isto seja impedido por meios artificiais. Ora, se o ato sexual gera a vida de um novo ser humano, ele precisa ser acolhido em um lar pelos seus pais. É um direito da criança que vem a este mundo. Nem o namoro, nem o noivado oferece ainda uma família sólida e estável para o filho. Não existe ainda um compromisso “ até que a morte os separe”. É por isso que o sexo não deve ser vivido no namoro e no noivado. Ao contrário do que acontece hoje comumente, a última entrega ao outro deveria ser a do próprio corpo, só depois que os corações e as vidas estivessem unidas e compromissadas por uma “aliança” definitiva. Se você apanhar e comer uma maçã ainda verde, ela vai fazer mal a você, e se estragará. Se você viver a vida sexual antes do casamento, você só terá problemas e não alegrias.

O sexo é belo e puro quando vivido segundo a lei de Deus; todos nós viemos ao mundo por ele. Se ele fosse sujo, a criança recém nascida não seria tão bela e inocente. O que deturpa o sexo é o seu uso antes ou fora do casamento. O livro do Gênesis assegura que ao criar todas as coisas Deus “viu que tudo era bom” (Gen. 1,25). Portanto, tudo o que Deus fez é belo, também o sexo. O mal, muitas vezes, consiste no uso mau das coisas boas. Por exemplo, uma faca é uma coisa boa; sem ela a cozinheira não faz o seu trabalho. Mas, se um criminoso usar a faca para tirar a vida de alguém, nem por isso a faca se torna má. Não. O mal é o uso errado que se fez dela. Da mesma forma o sexo é algo criado por Deus e maravilhoso. No plano de Deus a vida sexual só tem lugar no casamento. São Paulo há dois mil anos já ensinava aos Coríntios: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1 Cor 7,4). O Apóstolo não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado, e nem que o corpo da noiva pertence ao noivo. A união sexual só tem sentido no casamento, porque só ali existe um “comprometimento” de vida conjugal, vida a dois, onde cada um assumiu um compromisso de fidelidade com o outro para sempre. Cada um é “responsável pelo outro” até a morte, em todas as circunstâncias fáceis e difíceis da vida.

Sem este “compromisso de vida” o ato sexual não tem sentido, e se torna vazio e perigoso. As conseqüências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: mães e pais solteiros; filhos abandonados, ou criados pelos avós, ou em orfanatos. Muitos desses se tornam os “trombadinhas” e delinqüentes que cada vez mais enchem as nossas ruas, buscando nas drogas e no crime a compensação de suas dores. Quantos abortos são cometidos porque busca´se apenas egoisticamente o prazer do sexo, e depois elimina´se o fruto, a criança! Só no Brasil são 4 milhões por ano. Quatro milhões de crianças assassinadas pelos próprios pais! As doenças venéreas são outro flagelo do sexo fora do casamento. Ainda hoje convivemos com os horrores da sífilis, blenorragia, cancro, sem falar do flagelo moderno da AIDS. Por causa dessa desvalorização da vida sexual, e da sua vivência de modo irresponsável e sem compromisso, assistimos hoje esse triste espetáculo de milhões de meninas adolescentes de 12 a 15 anos, grávidas.

A nossa sociedade é perversa e irresponsável. Incita o jovem a viver o sexo de maneira precoce e sem compromissos, e depois fica apavorada com a tristeza das meninas grávidas. Isto é fruto da destruição da família, do chamado “amor livre”, e do comércio vergonhoso que se faz do sexo através da televisão, dos filmes eróticos, das revistas pornográficas e, agora, até através do telefone e da internet. Como não acontecer que milhões de jovens – quase meninas – fiquem grávidas? Quando se põe fogo na palha seca, é claro que ela queima ... E o que serão dessas crianças criadas por essas meninas, sem o pai ao lado, sem uma família que a acolha amanhã? Muitos jovens viciados no “crack” e nas drogas, assaltantes e ladrões, estão nesta vida porque faltaram´lhes os pais, faltou uma família. Veja jovem, quanta tristeza causa o sexo fora e antes do casamento. Quantos lares foram também destruídos por causa dos adultérios! Quantos filhos abandonados e carentes porque os pais viveram aventuras sexuais fora do casamento e se separaram! Não há hoje como negar que o triste espetáculo dos jovens carentes, abandonados, drogados, metidos na violência, no álcool e no crime, é fruto da destruição familiar, que acontece porque viveu´se o sexo fora do casamento. Quantos rapazes engravidaram a namorada, e tiveram de mudar totalmente o rumo de suas vidas! Às vezes são obrigados a deixar os estudos para trabalhar; vão morar na casa dos pais ... sem poderem constituir uma família como convém. Se você quiser formar uma família bem constituída, que lhe dê alegria e realização, então, “não passe o carro na frente dos bois”. A sua futura família começa a ser bem edificada no seu namoro, não vivendo nele a vida sexual para não estragar os seus alicerces. É preciso dizer aqui que a parte que mais sofre com a vida sexual fora de lugar, é a mulher. A jovem, na sua psicologia feminina, não esquece os menores detalhes da sua vida amorosa. Ela guarda a data do primeiro encontro, o primeiro presente, etc...; será que ela vai esquecer a primeira relação sexual? É claro que não! Esta primeira relação deve acontecer num ambiente preparado, na lua de mel, onde a segurança do casamento a sustenta.

A vida sexual de um casal não pode ser começada de qualquer jeito, às vezes dentro de um carro numa rua escura, ou mesmo num motel, que é um antro de prostituição. Além do mais, quando o namoro termina, as marcas que o sexo deixou ficam no corpo da mulher para sempre. Para o rapaz tudo é mais fácil. Então, como é que você quer exigir da sua namorada o seu corpo, se você não têm um compromisso de vida assumido com ela, para sempre. Não é justo e nem lícito exigir o corpo de uma mulher antes de colocar uma aliança ´–prova de amor e de fidelidade – na sua mão esquerda. O namoro é o tempo de conhecer o coração do outro, e não o seu corpo; é o momento de explorar a sua alma, e não o seu físico. Para tudo tem a hora certa, onde as coisas acontecem com equilíbrio e com as bênçãos de Deus. Espere a hora do casamento, e então você poderá viver a vida sexual por muitos anos e com a consciência em paz, certo de que você não vai complicar a sua vida, a da sua namorada, e nem mesmo a da criança inocente.

A melhor proposta para o namoro é uma vida de castidade, que é a melhor preparação para o casamento. Sem dúvida, um casal de namorados que souber aguardar a hora do casamento para viver a vida sexual, é um casal que exercitou o autocontrole das paixões e saberá ser fiel um ao outro na vida conjugal. Também os noivos não estão aptos ainda para a vida sexual. O Catecismo da Igreja diz que : “Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus” (§ 2350). E ensina que a vida sexual é legítima e adequada aos esposos. “Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, testemunham e desenvolvem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido”. (CIC, 2362; GS, 49). Caro jovem, eu sei que esta proposta não é fácil, pois eu também passei por ela na minha juventude; mas eu quero dizer´lhe que é muito bela. Eu sei que o mundo lhe diz exatamente o contrário, pois ele não quer “entrar pela porta estreita” (Mt 7,14), mas que conduz à vida. Peço que você faça esta experiência: veja quais são as famílias bem constituídas, veja quais são os casamentos que estão estáveis, e verifique sob que bases eles foram construídos. Você verá que nasceram de casais de namorados que se respeitaram e não brincaram com a vida do outro.

Para você meditar: FILHO DE REI

Senhor, Não há esbanjamento na criação? Os frutos não compensam o desperdício das sementes. As fontes espalham excessos de água. O sol derrama dilúvios de luz. Que a tua magnanimidade Me ensine a grandeza de alma! Que a tua magnificência Me livre de ser pequenino! Que, vendo´te pródigo, generoso e bom, Eu dê sem contar, Sem medir, Como Filho de Rei, Como filho de Deus!

ESCOLHA

Usa com sabedoria teu poder de escolha. Escolhe amar ....... em vez de odiar. Escolhe rir ........ em vez de chorar. Escolhe criar ....... em vez de destruir. Escolhe perseverar ..... em vez de desistir. Escolhe louvar ....... em vez de difamar. Escolhe esconder ..... em vez de aparecer Escolhe elogiar ...... em vez de criticar. Escolhe aprender ...... em vez de ensinar. Escolhe curar ...... em vez de ferir. Escolhe dar ...... em vez de receber. Escolhe perdoar ....... em vez de condenar. Escolhe agir ....... em vez de desistir. Escolhe sofrer ......... em vez de brigar. Escolhe crescer ......... em vez de apodrecer. Escolhe calar ........ em vez de impor. Escolhe abençoar.... em vez de amaldiçoar Escolhe orar .......... em vez de desesperar. Escolhe morrer ....... em vez de matar. Escolhe crer .......... em vez de duvidar. Escolhe perder... ao invés de roubar. Escolhe chorar... em vez de ferir.

DO Livro: NAMORO do Prof. Felipe de Aquino

TERRENO ONDE SERÁ CONSTRUIDO A CASA DE RETIROS


A PAZ, MEUS AMADOS EM CRISTO JESUS!!!

EIS AÍ O NOSSO TERRENO, ONDE JÁ COMEÇAMOS A CONSTRUIR O NOSSO SALÃO DE ORAÇÃO, NO QUAL VEREMOS A GLÓRIA DE DEUS!

AJUDE-NOS A CONSTRUIR ESSA OBRA DO SENHOR!

DEUS ABENÇOE

DOMINGO, DIA 02 DE MAIO, ESTAREMOS REALIZANDO, PRÓXIMO AO TERRENO, UM GRANDE KAIRÓS DE CURA E LIBERTAÇÃO, DAS 08:00H AS 16:00H.

VENHA PARTICIPAR CONOSCO DESSE GRANDE MOMENTO, ONDE EXPERIMENTAREMOS O AMOR DE DEUS!!!

ANDRÉ FARIAS

quinta-feira, 22 de abril de 2010

DEZ CONSELHOS DO PAPA BENTO XVI AOS JOVENS


1 - Conversar com Deus

“Algum de vós poderia, talvez, identificar-se com a descrição que Edith Stein fez da sua própria adolescência, ela, que viveu depois no Carmelo de Colônia: ‘Tinha perdido, consciente e deliberadamente, o costume de rezar’. Durante estes dias podereis recuperar a experiência vibrante da oração como diálogo com Deus, porque sabemos que nos ama e, a quem, por sua vez, queremos amar”.



2 - Contar-lhe as penas e alegrias

“Abri o vosso coração a Deus. Deixe-vos surpreender por Cristo. Dai-lhe o ‘direito de vos falar’ durante estes dias. Abri as portas da vossa liberdade ao seu amor misericordioso. Apresentai as vossas alegrias e as vossas penas a Cristo, deixando que ele ilumine, com a Sua luz, a vossa mente e toque com a sua graça o vosso coração”.



3 - Não desconfiar de Cristo

“Queridos jovens, a felicidade que buscais, a felicidade que tendes o direito de saborear tem um nome, um rosto: o de Jesus de Nazaré, oculto na Eucaristia. Só ele dá plenitude de vida à humanidade. Dizei, com Maria, o vosso ’sim’ ao Deus que quer entregar-se a vós. Repito-vos, hoje, o que disse no princípio de meu pontificado: ‘Quem deixa entrar Cristo na sua vida não perde nada, nada, absolutamente nada do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta’. Estai plenamente convencidos: Cristo não tira nada do que há de formoso e grande em vós, mas leva tudo à perfeição para a glória de Deus, a felicidade dos homens e a salvação do mundo”.



4 - Estar alegres: querer ser santos

“Para além das vocações de consagração especial, está a vocação própria de todo o batizado: também é esta uma vocação que aponta para um ‘alto grau’ da vida cristã ordinária, expressa na santidade. Quando encontramos Jesus e acolhemos o seu Evangelho, a vida muda e somos impelidos a comunicar aos outros a experiência própria. A Igreja necessita de santos. Todos estamos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade. Convido-vos a que vos esforceis nestes dias por servir sem reservas a Cristo, custe o que custar. O encontro com Jesus Cristo vos permitirá apreciar interiormente a alegria da sua presença viva e vivificante, para testemunhá-la depois no vosso ambiente”.



5 - Deus: tema de conversa com os amigos

“São tantos os nossos companheiros que ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o coração com sucedâneos insignificantes. Portanto, é urgente ser testemunhos do amor que se contempla em Cristo. Queridos jovens, a Igreja necessita de autênticos testemunhos para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida tenha sido transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros”.



6 - Ir à Missa no Domingo

“Não vos deixeis dissuadir de participar na Eucaristia dominical e ajudai também os outros a descobri-la. Certamente, para que dela emane a alegria que necessitamos, devemos aprender a compreendê-la cada vez mais profundamente, devemos aprender a amá-la. Comprometamo-nos com isso, vale a pena! Descubramos a íntima riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos os que fazemos uma festa para nós, mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que prepara uma festa para nós. Com o amor à Eucaristia, redescobrireis, também, o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus permite sempre que a nossa vida comece novamente.”



7 - Demonstrar que Deus não é triste

“Quem descobriu Cristo deve levar os outros para Ele. Uma grande alegria não se pode guardar para si mesmo. É necessário transmiti-la. Em numerosas partes do mundo existe hoje um estranho esquecimento de Deus. Parece que tudo anda igualmente sem Ele. Mas, ao mesmo tempo, existe também um sentimento de frustração, de insatisfação de tudo e de todos. Dá vontade de exclamar: Não é possível que a vida seja assim! Verdadeiramente não.”



8 - Conhecer a fé

“Ajudai os homens a descobrir a verdadeira estrela que nos indica o caminho: Jesus Cristo. Tratemos, nós mesmos, de conhecê-lo cada vez melhor para poder conduzir também os outros, de modo convincente, a Ele. Por isso é tão importante o amor à Sagrada Escritura e, em conseqüência, conhecer a fé da Igreja que nos mostra o sentido da Escritura.”



9 - Ajudar: ser útil

“Se pensarmos e vivermos inseridos na comunhão com Cristo, os nossos olhos se abrem. Não nos conformaremos mais em viver preocupados somente conosco mesmo, mas veremos como e onde somos necessários. Vivendo e atuando assim dar-nos-emos conta rapidamente que é muito mais belo ser úteis e estar à disposição dos outros do que preocupar-nos somente com as comodidades que nos são oferecidas. Eu sei que vós, como jovens, aspirais a coisas grandes, que quereis comprometer-vos com um mundo melhor. Demonstrai-o aos homens, demonstrai-o ao mundo, que espera exatamente este testemunho dos discípulos de Jesus Cristo. Um mundo que, sobretudo mediante o vosso amor, poderá descobrir a estrela que seguimos como crentes.”



10 - Ler a Bíblia

“O segredo para ter um ‘coração que entenda’ é edificar um coração capaz de escutar. Isto é possível meditando sem cessar a palavra de Deus e permanecendo enraizados nela, mediante o esforço de conhecê-la sempre melhor. Queridos jovens, exorto-vos a adquirir intimidade com a Bíblia, a tê-la à mão, para que seja para vós como uma bússola que indica o caminho a seguir. Lendo-a, aprendereis a conhecer Cristo. São Jerônimo observa a este respeito: ‘O desconhecimento das Escrituras é o desconhecimento de Cristo’”



Em resumo:

“Construir a vida sobre Cristo, acolhendo com alegria a palavra e pondo em prática a doutrina: eis aqui, jovens do terceiro milênio, o que deve ser o vosso programa! É urgente que surja uma nova geração de apóstolos enraizados na palavra de Cristo, capazes de responder aos desafios do nosso tempo e dispostos a difundir o Evangelho por toda a parte. Isto é o que o Senhor vos pede, a isto vos convida a Igreja, isto é o que o mundo - ainda que não saiba - espera de vós! E se Jesus vos chama, não tenhais medo de responder-lhe com generosidade, especialmente quando vos propõe seguí-lo na vida consagrada ou na vida sacerdotal. Não tenhais medo; confiai n’Ele e não ficareis decepcionados.”

segunda-feira, 19 de abril de 2010

SERÁ QUE O PROBLEMA É SÓ NA IGREJA?

1) Polícia prende pastor acusado de pedofilia no Paraná
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u125607.shtml

2) Pastor confessa ter abusado de crianças de sua igreja em Franca
http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/brasil/2311501-2312000/2311718/2311718_1.xml

3) Pastor que engravidou menina diz que assume filho
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI918079-EI5030,00.html

4) Polícia prende pastor suspeito de abusar de oito meninos em PE
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u118272.shtml

5) Evangélico é preso acusado de estuprar 12 crianças
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI714233-EI5030,00.html

6) Evangélico é preso em flagrante por abuso sexual. A vítima é a filha, de cinco anos
http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/odia/2024001-2024500/2024348/2024348_1.xml

7) pastor é preso acusado de estuprar adolescente
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI546547-EI306,00.html

8) Preso pastor que prometia alívio em troca de sexo
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI546557-EI5030,00.html

9) menina estuprada por Pastor dá entrevista
http://br.groups.yahoo.com/group/oencostohp/message/21

10) Pastor é preso por estuprar menina de 14 anos
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI542671-EI306,00.html

11) Pastor é preso em MG sob suspeita de pedofilia
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI535708-EI306,00.html

12) Pastor é acusado de engravidar fiel de 13 anos
http://www.espacovital.com.br/asmaisnovas12112004o.htm

13)Professor de ioga preso por pedofilia
http://jangadeiroonline.com.br/policia/professor-de-ioga-e-preso-por-pedofilia-em-juazeiro-do-norte/

14 - Denúncias de pornografia infantil na web ultrapassam 25 mil no Brasil - [2]

“No primeiro semestre deste ano, a ONG Safernet recebeu 25.212 denúncias referentes à pornografia infantil na internet. Desse conteúdo, cerca de 40% das páginas foram removidas pelos provedores responsáveis pelos serviços por conterem indícios suficientes de crime por violação a termo de uso. As informações foram divulgadas por meio de um comunicado do Ministério Público Federal de São Paulo.”

15 - SC: pastor pega 71 anos por abusar de 2 crianças [3]

Fabrício Escandiuzzi - Direto de Florianópolis

“Um pastor foi condenado pela Justiça de Santa Catarina a 71 anos de prisão pelos crimes de estupro e abuso sexual contra duas crianças na cidade de Blumenau (SC), localizada a cerca de 200 km de Florianópolis. Célio Voigt, 47 anos, era pastor da Igreja Prebisteriana. Casado e pai de três filhos, ele cometeu os crimes contra um menino de 10 anos e uma menina de 8 anos.”

16 - Polícia investiga suposta rede de pedofilia em Mairinque (SP) [4]

“A Polícia Civil investiga a existência de um esquema de exploração sexual de menores de idade na cidade de Mairinque (71 km de São Paulo). Cinco homens são suspeitos de integrar uma rede de pedofilia na cidade. Os nomes não foram divulgados. O caso está sob sigilo.”

17 - Procuradoria põe Franca (SP) como ponto vital contra a pedofilia –[5]

“A Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São Paulo colocou Franca (400 km de São Paulo) na lista das sete cidades paulistas em que deve haver combate prioritário à violência sexual, física e psicológica contra crianças e adolescentes. O "Diário Oficial" do Estado publicou, na última semana, a formação de um grupo de trabalho para mapear os casos de violência sexual contra crianças em redes de pedofilia, domésticas - praticados por pais ou parentes - e prostituição infantil.”

18 - Silêncio rasgado – (Revista Veja – março 2009)

“Pedofilia na classe média: pais e padrastos são os agressores mais frequentes e as meninas, a totalidade das vítimas. Mas está mais difícil esconder os abusos. (Laura Diniz)

Nos últimos cinco anos, o número de casos de violência sexual contra crianças de classe média subiu de zero para 22% nos registros médicos oficiais de São Paulo. É o que mostra uma pesquisa inédita realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica (Nufor) do Hospital das Clínicas de São Paulo. Coordenado pelo psicólogo Antonio Serafim, o estudo baseou-se na análise dos casos de 118 vítimas de pedofilia que chegaram ao Nufor de 2004. Em 71% dos casos, o abusador é o pai ou o padrasto.”

19 - O “Corriere della Sera on line” do mês de março de 2010 apresentou 500 sites web com violências sexuais contra menores, de 3 a 12 anos, em menos de duas horas, denunciados pela associação “Meter onlus”, de um sacerdote italiano, Don Di Noto, que há anos combate a pedofilia.

20 - Na Holanda, nasceu o partido dos pedófilos. Tal partido reivindica a difusão na TV de pornografia também durante o dia e a liceidade do sexo com meninos e animais, como simples variações dos gostos sexuais do tipo: “você gosta assim, eu gosto assado!”

FONTE: WWW.CLEOFAS.COM.BR

domingo, 18 de abril de 2010

ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO

Vinde, Espírito Santo, e enviai-nos, do alto do céu, um raio da vossa luz!

Vinde, Pai dos pobres, vinde, fonte de todos os dons, vinde, luz dos corações!

Consolador magnífico! Doce hóspede da alma! Doce reconforto!

Sois repouso para o nosso trabalho, calmante para nossas paixões, lenitivo para as
nossas lágrimas!

Ó luz da felicidade, inundai plenamente os corações dos vossos fiéis!

Sem o vosso auxílio, nada pode o homem, nada produz de bom!

Lavai as nossas manchas! Banhai nossa aridez! Sarai as nossas feridas!

Dobrai a nossa dureza! Aquecei a nossa fraqueza! Retificai os nossos erros!

Dai aos vossos fiéis, que em vós confiam, os sete dons sagrados!

Dai-nos o mérito da virtude! Dai-nos o troféu da salvação! Dai-nos a alegria eterna!
Amém! Aleluia!

sábado, 17 de abril de 2010

A DOENÇA NÃO É CRUZ!

Texto do Livro "ROMPENDO AS CADEIAS" de André Farias

“Uma atitude fundamental que mina completamente a idéia da cura divina é a convicção de que o próprio Deus envia o sofrimento. Segundo esse ponto de vista, pedir a cura é opor-se a vontade de Deus e recusar a cruz que Ele oferece (Mt16,24). Mesmo admitindo que é permissível pedir alívio, é muito melhor para o doente aceitar e suportar seu sofrimento”(texto do livro ‘É Jesus que cura’).
Muitos pregadores da Igreja, quando vão falar sobre a passagem onde se pede para tomar a cruz, e seguir Jesus Cristo, acabam misturando sofrimento, perseguição, doença, enfermidade etc, como se tudo isso fosse uma só coisa: a Cruz que devemos carregar! Na verdade, não é bem assim, isso é apenas uma meia verdade! Quando Jesus se referiu a Cruz que devemos carregar, Ele estava falando e se referindo a algo exterior, de fora: perseguição, tribulação, afrontas etc, e não de doenças e enfermidades, pois “em nenhuma passagem do Evangelho vemos Cristo incentivando os enfermos a viver com suas doenças. Pelo contrário, sempre trata a moléstia como uma manifestação do reino de satã, que Ele veio destruir” (livro ‘É Jesus que cura’). Portanto, ao pedirmos ao Senhor que nos cure, não estamos fugindo da cruz de cada dia, mas sim, deixando que se realize em nós a Salvação do Senhor.

Oração: Deus amado e Todo-Poderoso, meu coração anseia por estar em vossa Presença Santa, para vos louvar e glorificar. Reconheço que és o Senhor de tudo, e que tens Poder para fazer o que quiseres no momento que desejares. Creio também, Senhor, que queres me curar e me libertar para que eu possa ser mais feliz. Claro, Senhor, que a felicidade não está na cura, mas em ti: o Autor da Cura. Porém, eu sei que desejas me dar o alívio e a cura física que necessito. Age, meu Jesus, com o teu Amor-Curador, restaura cada célula do meu corpo, toca em cada infecção, tumor, inchaço, atrofiamento; que cada membro, órgão e osso do meu corpo possam sentir o teu toque misericordioso. Adorado e glorificado sejas, meu Jesus. Amém.

Jesus teve irmãos? Maria teve outros filhos?


A GENEALOGIA DOS "IRMÃOS" DE JESUS

Maria teve outros filhos?

por: Bob Stanley

Mt 13,55-56 e Mc 6,3 igualmente dizem:

"Este não é o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E suas irmãs não estão entre nós?"

Observe: apenas o "carpinteiro" é chamado de "o filho de Maria" e não "um dos filhos de Maria". Algumas pessoas utilizam esses versículos para "provar" que Maria teve outros filhos. Veja também as seguintes passagens: Mt 12,46, Mc 3,31, Lc 8,19 e Jo 7,5.

Examinemos agora, com mais atenção, a Bíblia...

A palavra "irmãos" aparece aproximadamente 530 vezes na Bíblia; "irmão" aparece aproximadamente 350 vezes; uma variação de "irmãos" aparece uma única vez em Nm 36,11; "irmã" aparece aproximadamente 100 vezes; e "irmãs" aparece aproximadamente 15 vezes.

Irmãos: é o plural da palavra "irmão", conforme definem os dicionários.

Irmão: a palavra hebraica "Ha" é geralmente traduzida para "irmão". Já que o hebraico e o aramaico (no qual o evangelho segundo Mateus foi escrito) possuem bem menos palavras que o inglês ou o português, os judeus daquele tempo empregavam essa palavra num sentido mais amplo para expressar parentesco. Não existiam termos em hebraico para expressar os diferentes níveis e graus de parentesco. "Irmão" pode significar os filhos do mesmo pai e todos os membros masculinos da mesma clã ou tribo.

Em grego, no qual o evangelho segundo Marcos foi escrito, a palavra "irmão" é escrita como "adelphói", do grego "adelphós", significando membro seguidor de uma clã. Mesmo hoje, a palavra "irmão" é empregada com um significado mais extenso, incluindo amigos, aliados, discípulos e compatriotas. Não era diferente na época de Cristo. Em quatro dicionários que pesquisei, encontrei de três a quatro classes de significados para a palavra "irmão".

A primeira classe diz respeito aos filhos dos mesmos pais. As outras duas ou três classes se referem a parentesco, discípulos, uma pessoa íntima, um amigo, membro de uma ordem religiosa, membro de alguma igreja cristã, etc...

Quantas vezes você tem visto os tele-evangelizadores chamarem seus telespectadores de "nossos irmãos e irmãs"? Os adversários de Maria aceitam os três últimos significados para satisfazerem a si mesmos, mas quando se trata de Maria, a Mãe de Deus, eles sempre utilizam o primeiro significado. Isso seria sincero para com ela? Como você explica isso? Veja Nm 8,26, 1Sm 30,23, 2Sm 1,26, 1Rs 9,13, 2Cr 29,34.

Por exemplo, se lermos Gn 29,15: "Então Labão disse a Jacó: por seres meu irmão...", certamente pensaremos que Jacó e Labão eram irmãos de sangue. Agora, se compararmos Gn 29,5: "...Conheceis Labão, filho de Nacor?..." com Gn 25,21-26, perceberemos que Jacó era o filho de Isaac e Rebeca. Labão era o filho de Nacor. Eles não eram irmãos de sangue, mas parentes.

Cristo diz à multidão e aos seus discípulos em Mt 23,1-8: "E vós todos sereis irmãos". Em Mt 12,50 e Mc 3,35, Jesus diz: "Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu, é meu irmão, irmã e mãe". Este versículo diz isso tudo! Em 1Cor 15,6 fala-se que Jesus apareceu a quinhentos "irmãos" de uma só vez. Poderiam todos eles serem irmãos consaguíneos?

Dificilmente. Também vemos Pedro falando diante de 120 irmãos em At 1,15-16. Paulo fala de alguém ser "chamado de irmão" em 1Cor 5,11. A Bíblia possui muitos outros versículos semelhantes.

Vamos agora considerar os quatro "irmãos" citados em Mc 6,3: Tiago, José, Simão e Judas...
Mc 15,40: "E também estavam ali algumas mulheres, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago o menor e de José, e Salomé". Estas eram as pessoas que estavam durante a crucifixão.

Jo 19,25: "Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe (Maria), a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofas e Maria Madalena".

Mt 10,2-3: ...TIAGO, o filho de Alfeu, e "Lebbaeus", cujo apelido era Tadeu". Alfeu é uma tradução alternativa de Cleofas ou Clopas, tratando-se, assim, da mesma pessoa.

At 1,13: "...TIAGO, o filho de Alfeu e SIMÃO zelota e JUDAS, o irmão de TIAGO."

A partir dessas quatro passagens, percebemos que existia uma "outra Maria", que era a esposa de Cleofas (Alfeu), e a mãe dos três "irmãos" de Jesus: Tiago Menor, José e Judas. Isso claramente mostra que Maria, a mãe de Jesus, não era a mãe de Tiago, José e Judas apresentados em Mc 6,3. Para manter Mc 6,3 em harmonia, já que os três não são filhos de Maria, mãe de Jesus, então SIMÃO também não é. SIMÃO é o cananita citado em Mc 3,18, também chamado de zelota em Mt 10,4, Lc 6,15 e At 1,13. Judas, que escreveu a Epístola de Judas, diz que é irmão de Tiago em Jd 1,1. Judas também é chamado de Tadeu em Mt 10,3 e em Mc 3,18. Isso foi feito para distingüí-lo de Judas Iscariotes. Lc 6,16 também distingue os dois ao dizer: "E Judas, o irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor".

Ainda sobre o tópico "Os outros filhos de Maria", tenho um outro ponto a destacar:

Jo 19,26-27: Quando Jesus viu sua mãe e, perto dela, o discípulo que ele amava..." - o discípulo era João, o autor do Evangelho segundo João - "... então ele disse ao discípulo: ‘Eis a tua mãe’". Por acaso era João filho de Maria e irmão consanguíneo de Jesus?

Leia os seguintes versículos para conferir:

Mc 1,19: "...ele viu Tiago, o filho de Zebedeu, e JOÃO, seu irmão." Mc 3,17: "E Tiago, o filho de Zebedeu, e JOÃO, o irmão de Tiago."

Em nenhuma dessas passagens é dito que Jesus viu um irmão consanguíneo ou assim os reconheceu.

Mt 27,56: "Entre elas estavam Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago." Mt 20,20: "Tiago (o menor), e José e a mãe dos filhos de Zebedeu."

Mc 15,40: "...entre as quais estavam Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago (o menor) e Salomé, (mãe dos filhos de Zebedeu)".

Lc 24,10: "Eram Maria Madalena... e Maria (a "outra Maria") a mãe de Tiago (o menor).

Uma comparação entre Mt 27,56 e Mc 15,40, claramente mostra que Zebedeu tinha uma esposa que se chamava Salomé. Ela é chamada de "mãe dos filhos de Zebedeu" em Mt 27,56 e Salomé em Mc 15,40. Eles tiveram dois filhos, João e Tiago, conforme Mc 3,17. O JOÃO que está aos pés da cruz e a quem Jesus confia sua mãe, não era filho de Maria, mãe de Jesus, mas do casal Zebedeu e Salomé. Se Jesus tivesse irmãos consanguíneos, por que ele não confiaria Maria aos cuidados destes seus "irmãos"? Seria assim que a lei judaica ordenaria...


Genealogia:

1. Zebedeu e Salomé: geraram Tiago e João
2. Cleofas (Alfeu) e Maria1: geraram Tiago (o menor), José e Judas
3. Espírito Santo e Maria: geraram Jesus, o Cristo

Esta "genealogia" apresenta qual é o verdadeiro parentesco dos "irmãos" apresentados em Mc 6,3 e Mt 13,55, tornando sem efeito o argumento da existência de "irmãos consaguíneos" do Senhor.

Notas Adicionais:

Mt 1,25: "E não a conheceu até que...". O antigo significado da palavra "até" ou "até que" informa uma ação que não ocorreu até certo ponto. Isso não implica que a ação tenha ocorrido depois. Veja Gn 8,7: "Soltou o corvo que foi e não voltou até que as águas secassem sobre a terra" e 2Sm 6,23: "E Micol, a filha de Saul não teve filhos até o dia de sua morte"; será que ela teve filhos após sua morte?.

Lc 1,34: "Então Maria disse ao anjo: ‘como isso poderá acontecer se eu não conheço2 varão?’". Isso significa que Maria não tivera relacionamentos com um homem antes da Anunciação e que, portanto, era virgem.

Lc 2,7: "E ela deu à luz o seu filho primogênito, envolvendo-o com faixas...". Na época da redação dos Evangelhos, a palavra "primogênito" significava o filho que abriu o útero. Veja: Ex 13,2 e Nm 3,12. O fato de Jesus ser primogênito não implica que Maria tenha tido outros filhos; o filho único também é primogênito (é o caso do autor [e - curiosamente - também do tradutor deste artigo]).

Em lugar algum da Bíblia está escrito que Maria, a Mãe de Jesus, teve outros filhos. Então, por que alguns ainda insistem em dizer que ela os teve??

Outras referência bíblicas: Gn 8,7; 25,21-26; 29,5.15; Ex 13,2; Nm 3,12; 8,26; Dt 23,7; 1Sm 30,23; 2Sm 1,26; 6,23; 1Rs 9,13; 2Rs 10,13-14; 2Cr 29,34; Mt 1,25; 4,21; 10,2-4; 12:46; 12,50; 13,55-56; 20,20; 26,26; 27,56.61; 28,1; Mc 1,19; 2,14; 3,17-21.31.35; 6,3; 15,40.47; Lc 1,34; 2,7; 2,41-51; 5,10; 6,16; 8,19; 24,10; Jo 7,2-7, 19,25-27; At 1,13-16; Rm 8,29; 1Cor 5,11; 9,5; 15.6; Gl 1,19; 1Pd 5,12; Jd 1,1.

1=a outra Maria, Mt 27,56.61, Mt 28,1, Jo 19,25

2 Em Lc 1,34 Maria pergunta: "Como se fará isso, pois eu não conheço varão?". A pergunta de Maria não é a expressão de uma dúvida, mas um pedido de esclarecimento: fizera voto de virgindade e desejava saber se dele estava dispensada. A pergunta que Maria fez psicologicamente seria inadimissível em uma jovem desposada no momento em que lhe anunciavam o nascimento de um filho futuro, a não ser pela hipótese do voto, que de resto veio confirmada pela razão apresentada: "pois eu não conheço varão", como pela resposta do anjo: "trata-se de uma conceição milagrosa"

quinta-feira, 15 de abril de 2010

PODEMOS USAR PIERCING E FAZER TATUAGEM?


Muitos têm-nos perguntado sobre tatuagem e piercing. Os médicos, especialmente os dermatologistas, chamam a atenção para o perigo de transmitirem por tal via doenças graves como as hepatites e até mesmo a AIDS. Isto acontece porque freqüentemente os que realizam o piercing, a tatuagem ou a automutilação do corpo, às vezes não tomam as necessárias cautelas higiênicas: verifica-se que um adolescente em cada cinco é assim contagiado, ao passo que as adolescentes são duas vezes mais afetadas. Os piercings costumam ser fixados em partes do corpo muito impróprias: na língua, umbigo, nariz, sombrancelhas, ou até mesmo nos órgãos genitais. Seis ou sete anéis fixados através do pavilhão da orelha podem acarretar necrose da cartilagem. Do ponto de vista ético, a prática dos piercings e afins só pode ser rejeitada, pois contribui para afetar negativamente o corpo e a saúde dos usuários. A lei de Deus manda preservar a vida. Talvez alguém veja nessas modas a maneira de se proclamar membro de alguma facção ou discípulo de um grande mestre, mas sabemos que o fim não justifica os meios. A integridade corporal e a saúde não devem ser sacrificadas a modismos inconsistentes. Os pais devem orientar os filhos no sentido de viver segundo uma escala de valores acima de modismos e modelos exóticos e extravagantes, que prejudicam o autêntico desenvolvimento físico e moral dos adolescentes. A Revista Época, (n. 567, 30 março 2009, pg. 104/105) trouxe uma longa matéria sobre a tatuagem mostrando os seus perigos. Afirma a matéria que “as pessoas se cansam da tatuagem com a mudança de idade e de vida. A tatuagem da moda enjoa rápido; especialmente o nome da namorada, quando o namoro termina. Nos EUA a Academia de Dermatologia calcula que 70% dos tatuados se arrependem uma década depois”. A Revista afirma que o tratamento para retirar a tatuagem é doloroso e caro, a laser. “Era como se uma agulha fervendo tocasse minhas costas” (Lenita Frare). Para apagar a tatuagem terá de passar por cinco sessões de laser de cinco minutos ao longo de seis meses no mínimo com intervalos de 30 dias entre a sessões. Durante o tratamento Lenita não poderá tomar sol e deverá usar pomadas anti-inflamatórias. Diz a matéria que o empresário Luiz Felipe Carvalho, de 24 anos deve gastar R$10.000,00 para se livrar da tatuagem. “As pessoas que querem trocar de tatuagem, não apenas apagar, diz o dermatologista Cláudio Roncatti, um dos diretores da Sociedade Brasileira de Laser. O número de seus pacientes vem crescendo com a demanda crescente de arrependidos. “Uma sessão de laser custa R$300,00; algumas tatuagens demandam dois anos de sessões, uma por mês. “Na maioria dos casos fica um borrão no lugar da tatuagem”, diz o dermatologista Alexandre Fillipo. Ele atende 30 pessoas por mês que querem apagar a tatuagem”. No campo social nota-se que as tatuagens pesadas são muito usadas por jovens ligados ao rock pesado, crime, drogas, etc. Muitas vezes são pactos, consagrações, que são celebradas até com as forças do mal e das trevas. Aí então, piorou. A Bíblia proibia no Antigo Testamento toda forma de tatuagem porque eram usadas em formas de consagração a ídolos dos pagãos. . Lv 21, 5 – “Os sacerdotes não rasparão a cabeça, nem os lados de sua barba, e não farão incisões em sua carne”. Lv 19,28 - “Não fareis incisões na vossa carne por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor”. Dt 14, 1 - “Vós sois os filhos do Senhor, vosso Deus. Não vos fareis incisões, e não cortareis o cabelo pela frente em honra de um morto”. As tatuagens têm sua origem no mundo das magias e do esoterismo. A magia é uma artimanha que pretende forçar poderes superiores ou a própria Divindade a agir segundo a intenção do mago, e só ele, conheceria os meios para tal. O costume das tribos pagãs mais primitivas da África, ou da Polinésia, de tatuarem o próprio corpo, sempre causou horror aos povos civilizados. Além dos seus significados fetichistas, a tatuagem deforma o corpo de modo contrário à própria natureza humana, tornando-o feio e por vezes repugnante. Por exemplo, um dos métodos de tatuagem japonês era o tebori, que utilizava hastes de bambu, madeira ou marfim, e até 12 agulhas simultaneamente, e servia para marcar o corpo de criminosos, como punição. É usado como identificação pelos mafiosos daquele país.


Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 13 de abril de 2010

O ESCÂNDALO DOS PADRES


Margarida Hulshof – Do livro “A Noiva do Cordeiro”
Maio de 2002



Ouvi um padre explicar, certa vez, que o demônio age em nossa vida da seguinte forma: primeiro “vende” o pecado como um bem atraente e não apenas inofensivo, como também absolutamente indispensável à nossa felicidade. Foi o que fez a serpente com Eva no Paraíso, e é o que faz a propaganda hoje. Depois que sucumbimos e caímos na armadilha, porém, o mesmo tentador passa a escarnecer de nós, de nossa ignorância, fraqueza e devassidão. Joga em nossa cara a idiotice que cometemos, e trata então de nos garantir que somos absolutamente incorrigíveis e indignos do amor e do perdão de Deus, até que, julgando estar irremediavelmente perdidos, optamos por permanecer no pecado e afundar de vez.

Assim tem agido a sociedade e a mídia com relação aos recentes escândalos sobre casos de pedofilia envolvendo padres: primeiro promovem por todos os meios o erotismo, a mercantilização do corpo e dos vícios, a baixaria de todo tipo como sendo a expressão máxima da liberdade, da criatividade e da auto-realização. Quando o sexo livre tornou-se demasiadamente livre para ser estimulante, passou-se a promover o homossexualismo, e, agora que este também já não escandaliza ninguém, promove-se então a pedofilia (exploração sexual de crianças), como a última conquista do progresso humano.

As meninas são vestidas e maquiadas de forma sensual e provocante, e ensinadas a dançar de forma escandalosamente erótica, diante dos aplausos dos adultos. Os meninos, cada vez mais cedo, começam a ver seu valor medido (entre os próprios adultos), pela capacidade de conquista. Descobre-se “evidências científicas” das necessidades sexuais das crianças, e começa-se já a passar a absurda idéia de que a prática do sexo (seja de que forma for), é indispensável para o seu saudável desenvolvimento psico-afetivo. Faz sucesso no rádio (e entre as crianças!) uma música na qual uma moça zomba do sujeito que se recusou a aceitar suas propostas de sexo quando ela era criança, e, como castigo, agora que ela cresceu, só pode “babar”. Nas novelas e nos filmes, não se perde uma só oportunidade de mostrar os conflitos afetivos que “destroem” a vida dos pobres padres impedidos de realizar-se afetivamente por culpa de uma igreja despótica e neurótica.

Promove-se tudo isso no mais alto grau e por todos os meios, deixando pouquíssimas chances para que alguém possa fugir da “contaminação” inconsciente. E depois, quando os pobres padres – que são humanos como qualquer pessoa – começam a cair na armadilha, simula-se um fingido horror, como se estivéssemos diante de uma monstruosidade absolutamente injustificável.

É claro que é mesmo uma monstruosidade injustificável. Mas, para a sociedade pervertida que se deleita em divulgar esses fatos, tal “surpresa escandalizada” não passa de uma hipocrisia sem tamanho.

O que a mídia pretende com essa atitude não é, evidentemente, defender a pureza e a virtude do clero. O verdadeiro objetivo é destruir a imagem da Igreja, a sua credibilidade. A santidade incomoda num mundo pervertido, porque o denuncia. Que se acabe, pois, com qualquer resquício de virtude, que se desfaça qualquer esperança concreta nesse sentido, para que todos acreditem que não há outro caminho para a felicidade a não ser a devassidão, o prazer imediato a qualquer custo. Que fique “provado” que a Igreja não passa de uma estrutura mentirosa e hipócrita que defende uma mensagem absolutamente irreal, obviamente com fins escusos e interesseiros, já que a virtude autêntica não existe. Um jornal apregoava: “A Igreja está desmoronando!” E muitos vão acreditando...

É assim que o demônio age. Tem tanta gente por aí com medo de bruxas, terremotos, fogo e escuridão, achando que a Igreja vive a esconder segredos aterrorizantes (mais uma estratégia do demônio para desviar as atenções), quando a verdadeira ameaça está perto de nós, está dentro de nós, livremente acolhida em nossa casa e, sem que nos demos conta, começando pouco a pouco a ser aceita como necessidade absoluta e direito essencial.

O caminho mais fácil e imediato para destruir a Igreja é atacar o celibato do clero. A manchete de um noticiário de TV anunciava, outro dia, que “a Igreja já admite a possibilidade de extinguir o celibato”. Fiquei atenta para ver se era isso mesmo que diziam os padres e bispos entrevistados, e vi que nenhuma de suas declarações autorizava essa interpretação. Olha como se distorce as coisas... e o povo vai engolindo sem perceber.

Muitos católicos esclarecidos estão caindo nessa armadilha de culpar o celibato pelos pecados do clero, como se, extinto o celibato, tudo ficasse resolvido. Que ingenuidade! Jamais se corrige uma fraqueza compactuando com ela e tornando-a legítima. Se alguma coisa boa puder resultar de toda esta situação, não será a extinção do celibato, mas sim a consciência de que algo precisa ser feito – e com urgência – no sentido de investir mais seriamente na formação dos futuros sacerdotes e na seleção dos candidatos ao seminário, exigindo deles maturidade psico-afetiva e uma vida em plena coerência com a vocação livremente assumida.

Como Deus escreve certo por linhas tortas, mais uma vez Satanás será derrotado ali mesmo onde pensa triunfar, como aconteceu no Monte Calvário. Esses escândalos ajudam a abrir os olhos da Igreja para uma lacuna que, de outra forma, talvez permanecesse encoberta: é preciso voltar a valorizar a santidade, a radicalidade do seguimento de Cristo. Para ser sinal, é preciso ser diferente, ser separado do mundo, viver no mundo sem pertencer a ele, colocar efetivamente Deus no centro de nossa vida, priorizar os valores do espírito sobre os do corpo, como condição essencial para a santidade e mesmo para a felicidade.

A verdadeira plenitude humana está em configurar-se a Jesus Cristo. A castidade não é uma prisão, uma violência, uma escravidão, mas é, ao contrário, crescimento e libertação, para aqueles que são chamados por Deus a ser sinal das realidades eternas neste mundo passageiro. Eles não são simplesmente privados de algo, mas recebem algo muito melhor em troca. Esse “algo melhor” é que não tem sido devidamente valorizado e buscado... e precisa ser redescoberto.

Não é só a castidade dos padres que está em questão. Neste nosso mundo em que o compromisso de fidelidade matrimonial virou piada, seria absurdo esperar que os padres casados fossem fiéis ao seu casamento (caso este fosse autorizado), se algo mais não fosse feito paralelamente a isso.

A mesma radicalidade se exige na vida cristã como um todo: na vida matrimonial, no relacionamento entre amigos e namorados, na conduta dos políticos, empresários e comerciantes, na moda, na educação das crianças, e assim por diante. É tudo parte de um mesmo contexto: somos todos chamados a ser santos, cristianismo “pela metade” não é cristianismo. Os recentes escândalos devem levar todos nós a um exame de consciência sobre o tipo de Igreja e de fé que cada um de nós tem desejado e está ajudando a construir. Somos todos co-responsáveis. Não haverá padres santos sem cristãos santos...

Diante dos fatos recentes, nossa atitude deve ser serena e lúcida. Analisando com objetividade, vemos que a situação real é bem diferente da imagem apregoada pela mídia. Muitos padres são vítimas de calúnias, muitas acusações são mentirosas, e outras referem-se a deslizes isolados e não repetidos. Os padres efetivamente corrompidos são minoria.

Há focos de pecado sendo propositalmente infiltrados nos seminários e conventos, já há muitos anos, com o objetivo de corromper o clero e os religiosos, promovendo assim a destruição da Igreja a partir de dentro. Isso não é desculpa, mas ajuda a compreender que o “vírus” do mal vem de fora, não é algo já implícito na própria estrutura da Igreja, como nos querem fazer crer.

A mensagem de Cristo nada perdeu de sua atualidade, está apenas enfrentando provações, como sempre acontece aos que escolhem a “porta estreita”. Só precisamos redescobrir o Evangelho e contar mais com a graça de Deus e menos com nossas frágeis forças. Pecar é humano, mas Cristo nos convida a vencer o pecado, com a força dele. Não é utopia, ou então Cristo seria uma mentira. A mentira está, ao contrário, em pensar que a santidade é ilusão, como quer o mundo...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

SPP: ENCONTRO DE DOM FRANCISCO COM OS MISSIONÁRIOS DO SETOR BELO JARDIM E SANHARÓ






A PAZ DO SENHOR JESUS!

NO DIA 11 DE ABRIL TIVEMOS AQUI EM BELO JARDIM-PE, NO COLÉGIO DIOCESANO, UM ENCONTRO COM O NOSSO BISPO DIOCESANO, DOM FRANCISCO BIASIN. ELE VEIO APRESENTAR E REFLETIR COM TODOS OS MISSIONÁRIOS DO SETOR SOBRE O "MANUAL MISSIONÁRIO", QUE FOI ELABORADO PARA TODO O NORDESTE2, QUE ABRANGE QUATRO ESTADOS: PE, PB, AL E RN.

FOI UM DIA MUITO ESPECIAL QUE TIVEMOS COM O NOSSO PASTOR. NESSE ENCONTRO HAVIA MAIS DE 200 MISSIONÁRIOS. ESTAVA PRESENTE MISSIONÁRIOS VINDOS DAS QUATRO PARÓQUIAS DE NOSSA CIDADE, A SABER: SÃO PEDRO, NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO, NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO E NOSSA SENHORA DA SAÚDE.

DOM FRANCISCO REFLETIU SOBRE QUATRO PONTOS IMPORTANTES DO MANUAL MISSIONÁRIO: 1) O ENCONTRO PESSOAL COM JESUS CRISTO VIVO; 2) A CONVERSÃO; 3) O DISCIPULADO; E 4) A COMUNHÃO COM A IGREJA E A COMUNIDADE.

QUE CRISTO JESUS, PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA, ABENÇOE CADA VEZ MAIS A DIOCESE DE PESQUEIRA,FAZENDO DELA UM INSTRUMENTO DE SUA GLÓRIA E SALVAÇÃO.

ANDRÉ FARIAS

sábado, 10 de abril de 2010

ENTREVISTA COM PADRE RUFUS PEREIRA - Exorcista autorizado pelo Vaticano


Entrevista com Padre Rufus Pereira

Exorcista autorizado pelo Vaticano trata o tema da libertação do demônio



"Qualquer pessoa que não acredite na existência do demônio, não pode dizer-se católica". É o que aponta o presidente da Associação Internacional para o Ministério de Libertação da Renovação Carismática Católica (RCC) e vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas, Padre Rufus Pereira.

O exorcista autorizado pelo Vaticano e pároco da Arquidiocese de Bombaim, na Índia.

Para padre Rufus, o motivo pelo qual muitos na Igreja não se preparam para ajudar os fiéis que sofrem interferência do demônio ocorre pelo fato de nunca terem tido uma experiência com o sofrimento dos possessos e nem terem visto como a libertação pode acontecer.

O sacerdote também é diretor do Instituto Bíblico Carismático Católico e foi recentemente integrado ao órgão internacional da RCC, o ICCRS, em Roma.

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Canção Nova: A existência do demônio e sua ação sobre o mundo é algo que está na doutrina da Igreja. Mas por que muitos não acreditam na existência e no poder dele sobre a humanidade?

Padre Rufus: Bem, por um lado está bem claro em certo entendimento, no entendimento dos católicos, por meio da Bíblia, de todos os documentos da Igreja nesses dois mil anos e de todos os ministérios passados, nesses últimos anos, estão certos de que o demônio existe.


Infelizmente, muitos professores acadêmicos - tenho medo de que até homens da Igreja - negam a existência do demônio. Padre Gabrielle Amorth, presidente da Associação dos Exorcistas, na qual fui vice-presidente por 10 anos, é muito firme em dizer que qualquer pessoa que não acredite na existência do demônio, não pode dizer-se católica.


A razão pela qual eu acredito que muitos neguem a existência do demônio é porque eles nunca tiveram uma experiência com os sofrimentos de outras pessoas com relação a isso e nunca viram como elas podem ser libertas. Eu desafio todos os homens de dentro da Igreja: venham e vejam apenas um caso e saberão que o inimigo existe e que Jesus é o único que pode libertá-los.



Canção Nova: E a formação dos futuros sacerdotes, em grande parte dos seminários, que não aborda temas como a ação do demônio e não os ensina a lidar com este tipo de situação?


Padre Rufus: É muito, muito triste que, – os que estão sendo treinados para ser soldados de Cristo e alcançar a vitória para o bem de todos –, não saibam quem é realmente o inimigo de Deus. Felizmente, há alguns poucos lugares nos quais está havendo algumas mudanças. Um exemplo disso é que o reitor do seminário em Praga, na capital da Tchecoslováquia, convidou-me para dar um curso de cura e libertação aos seminaristas, como professor palestrante.

Na Índia, há duas grandes universidades de teologia, onde sou professor palestrante de teologia bíblica e ensino isto para todos aqueles que estão fazendo doutorado e PhD, todos os anos. Uma semana falo sobre o ministério de cura de Jesus; outra, sobre o ministério de libertação de Jesus. Uma pequena mudança está acontecendo, mas não é rápido o suficiente.


A Conferência dos Bispos da Itália teve a coragem de escrever uma carta na qual eles, unanimemente, dizem que os dois grandes problemas enfrentados na Igreja da Itália é que, de um lado, as pessoas, que se dizem católicas, são muito supersticiosas; do outro, que os católicos não estão cientes de que estão buscando ajuda em seitas inimigas.


Canção Nova: Qual é a realidade da América Latina, mais especificamente do Brasil, quanto ao trabalho de ministros de exorcismo no atendimento às pessoas?


Padre Rufus: Acredito que esta é uma situação também da América Latina, onde as pessoas mudam constantemente de religião. Elas são muito supersticiosas, exemplo disso é que elas acreditam muito em aspectos errados da religião e, por outro lado, elas estão indo atrás do inimigo. De forma que os trabalhos da Igreja são dois: alertá-las sobre o que Jesus disse sobre o perigo de ir até o inimigo e, por outro lado, mais importante, é apresentá-las a alternativa de uma forma poderosa em que Jesus, sozinho, pode resolver todo problema maligno, curá-las de qualquer doença física ou espiritual, libertá-las de qualquer opressão, seja ela humana, demoníaca ou de qualquer outro tipo.


Canção Nova: Qual a contribuição que a Renovação Carismática Católica (RCC) trouxe para a formação dos sacerdotes ministeriados em cura e libertação?


Padre Rufus: Bem, a Renovação Carismática Católica tem realizado duas coisas maravilhosas, como o ministério de cura, que é um presente da RCC para a Igreja e também o ministério de libertação. Infelizmente, enquanto muitos na RCC promovem e acreditam no ministério de cura e libertação, muitas coisas ainda não são feitas – até mesmo pela própria RCC –, para alertar as pessoas sobre a importância da libertação e para promover esse ministério. Então, a RCC, por si mesma, precisa fazer muito mais para conscientizar as pessoas sobre o ministério da cura e, especialmente, sobre o ministério de libertação. Eu sou muito grato porque, aqui no Brasil, a Canção Nova pensa da mesma forma que eu.


Canção Nova: Qual a recomendação para um padre que se sente despreparado para lidar com alguém influenciado pelo demônio?


Padre Rufus: Muitas vezes, as pessoas não têm conhecimento sobre este assunto, e a primeira coisa a fazer é ler os melhores livros disponíveis para esses tipos de problema. Um bom exemplo é ler o livro de Frei Francis chamado "Libertação dos espíritos malignos". No apêndice desta obra há uma entrevista que ele fez comigo, há alguns anos. Você também pode ler os meus pequenos livros sobre alguns artigos sobre a ação do Espírito Santo, que nos explica que a nossa ignorância sobre o assunto é o grande problema.

Devido à falta de experiência, normalmente, a única forma de saber o que fazer é estar presente em um caso com um bom exorcista de libertação e ver o que acontece. Muitas pessoas, que fazem parte desses ministérios, como o padre Manuel Sabino (fiquei sabendo que ele esteve aqui na Canção Nova), me viram trabalhando com esses casos por dias e semanas, e, agora, estão caminhando com suas próprias pernas.

CASA DE MISSÃO






A PAZ, MEUS AMADOS EM CRISTO JESUS!!!

QUERO NESSA POSTAGEM, DIVULGAR NOSSAS ATIVIDADES EM NOSSA CASA DE MISSÃO, NA COHAB 2, NA RUA 2, EM BELO JARDIM-PE:

-TODA QUARTA-FEIRA: ORAÇÃO DE CURA E LIBERTAÇÃO, 15:00h

-TODA SEXTA-FEIRA: NOITE DE LIBERTAÇÃO, 19:30h

-TODO SÁBADO: OFÍCIO DE NOSSA SENHORA, 6:00h; E ORAÇÃO DE CURA E LIBERTAÇÃO, 15:00.

ESSA É A NOSSA PROGRAMAÇÃO SEMANAL EM NOSSA "CASA DE MISSÃO"; DIVULGUE E PARTICIPE CONOSCO, POIS DEUS TEM MUITAS GRAÇAS PARA TI!!!

ANDRÉ FARIAS

IMPERDÍVEL!!! PROGRAMA REVOLUÇÃO JESUS!


A paz, meus irmãos e irmãs!

quero pedir a ajuda de todos voçês na divulgação do nosso PROGRAMA DE RÁDIO: O "REVOLUÇÃO JESUS", que pode ser ouvido online, todos os SÁBADOS PELA BELO JARDIM FM(www.belojardimfm.com), das 7:30 as 9:30 da manhã.

Ajude-nos a evangelizar! Seja um(a) divulgador(a) do nosso blog e do nosso programa!

QUE CRISTO JESUS POSSA TE ABENÇOAR CADA VEZ MAIS; E QUE NOSSA SENHORA INTERCEDA POR TI E POR TUA FAMÍLIA!!!

ANDRÉ FARIAS

sexta-feira, 9 de abril de 2010

CATÓLICO NÃO PODE SER ESPÍRITA


Por Pe. Edvino A. Friderichs & Frei Boaventura Kloppenburg


Fonte: Livro - Caixinha de Perguntas, veja o texto.

Pe. Edvino A. Friderichs, S.J., em seu livro "Caixinha de Perguntas, sobre religião e superstições", Gráfica Vicentina Ltda. - Editora, 1996, cita, nas páginas 54-60, as 40 razões, escritas por Frei Boaventura Kloppenburg, já falecido, e que foi um dos maiores teólogos católicos do Brasil, e também profundo conhecedor da doutrina espírita, de o porquê um cristão católico não pode ser espírita. Leiamos, como cristãos católicos, cada uma das razões abaixo com calma, refletindo, para não nos deixarmos enganar pela falsa doutrina do espiritismo, que em si mesmo é anti-cristão.

"1) O católico instruído sabe que o homem tem uma inteligência limitada e que Deus é infini­tamente sábio, podendo revelar-nos verdades que superam a nossa capacidade racional e por isso o católico admite a possibilidade do mistério e aceita tais verdades sempre que tem certeza de que fo­ram reveladas por Deus; o espírita proclama que absolutamente não há mistérios e tudo o que a mente humana não pode compreender, é falso e deve ser rejeitado.

2) O católico instruído crê que Deus pode fa­zer e de fato fez milagres para comprovar Sua re­velação; o espírita rejeita a possibilidade do mila­gre e dogmatiza que também Deus deve obedecer às leis da natureza.

3) O católico instruído crê que os livros da Sagrada Escritura foram inspirados por Deus e que, por isso, não podem ter erros em questões de fé e de moral; o espírita declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que nunca foi ins­pirada por Deus.

4) O católico instruído crê que Jesus enviou o Espírito Santo aos apóstolos e seus sucessores para que os ajudasse a transmitir e conservar fiel­mente as verdades divinamente reveladas; o espí­rita declara que os apóstolos e seus sucessores, o Papa e os Bispos, não entenderam os ensinamen­tos de Cristo e que tudo o que eles nos transmi­tiram, está errado e falsificado.

5) O católico instruído crê que o Papa, suces­sor de São Pedro, é infalível sempre que com sua suprema autoridade, decide solenemente questões de fé ou moral; o espírita proclama que os Papas só espalharam o erro e a incredulidade.

6) O católico instruído crê que Jesus instituiu uma Igreja com o fim de continuar através dos sé­culos Sua obra de santificação dos homens; o es­pírita declara que até a vinda de Allan Kardec a obra de Cristo estava perdida e inutilizada.

7) O católico instruído crê que Jesus nos en­sinou todas as verdades religiosas necessárias e su­ficientes para a nossa eterna salvação; o espírita proclama que o espiritismo é a terceira revelação, destinada a retificar e mesmo a substituir o Evangelho de Cristo.

8) O católico instruído crê que em Deus há uma só natureza e três pessoas, Pai, Filho, Espírito Santo; o espírita nega este augusto e fundamental mistério da Santíssima Trindade.

9) O católico instruído crê que Deus é o Cria­dor de todas as coisas, realmente distinto do mun­do e um Ser Pessoal e Consciente; grande parte dos espíritas afirmam que Deus é a alma do mun­do e que os homens são partículas de Deus, pro­fessando assim um perfeito panteísmo.

10) O católico instruído crê que Deus é libérrimo para criar ou não criar o mundo e fazê-lo como melhor lhe parece; muitos espíritas dogmatizam que Deus devia necessariamente desde toda eternidade criar e devia fazer todos os homens iguaizinhos.

11) O católico instruído crê que Deus fez o mundo do nada, com o simples império de sua vontade onipotente; o espírita dogmatiza que o mundo, ou sempre existiu e apenas se aperfeiçoou, ou é uma emanação de Deus.

12) O católico instruído crê que Deus criou a alma humana no momento de sua união com o corpo; o espírita dogmatiza que a nossa alma é o resultado de lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal.

13) O católico instruído crê que Deus inter­veio diretamente na formação do primeiro homem; o espírita dogmatiza que o primeiro homem era um macaco evoluído.

14) O católico instruído crê que o homem é uma composição substancial entre corpo e alma; o espírita dogmatiza que é um composto entre perispírito e alma e que o corpo é apenas um invólucro temporário, um "alambique para purificar o espí­rito".

15) O católico instruído crê que a alma é um espírito sem matéria; o espírita dogmatiza que a alma "é a matéria quintessenciada".

16) O católico instruído obedece a Deus que, sob penas severas, proibiu a evocação dos mortos; o espírita fez desta evocação uma nova religião.

17) O católico instruído crê na existência de anjos, seres espirituais mais perfeitos que o ho­mem; o espírita dogmatiza que não há anjos, mas apenas espíritos mais evoluídos e que eram ho­mens.

18) O católico instruído crê que uma parte dos anjos, os demônios, se revoltou contra Deus, sendo condenados ao inferno; o espírita dogmatiza que não há demônios, mas apenas espíritos imper­feitos, mas que alguma vez alcançarão a perfeição.

19) O católico instruído crê que Jesus Cristo é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, a se­gunda pessoa da Santíssima Trindade, Deus igual ao Pai e ao Espírito Santo; o espírita nega esta verdade fundamental da fé cristã e dogmatiza que Cristo era apenas um grande médium e nada mais.

20) O católico instruído crê que Jesus fez ver­dadeiramente milagres para comprovar sua missão divina; o espírita nega as ressurreições e os outros milagres operados por Cristo.

21) O católico instruído crê que Jesus Cristo é também verdadeiro homem, com corpo real e alma humana; grande parte dos espíritas dogma­tiza que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico.

22) O católico instruído crê que Maria San­tíssima é Mãe de Deus, isto é, de Cristo que é Deus, e por isso imaculada, sempre virgem e assu­mida ao céu em corpo e alma; o espírita nega e ridiculariza todos os privilégios da excelsa Mãe de Jesus.

23) O católico instruído crê que Cristo veio para salvar e remir a humanidade por sua vida, paixão e morte na cruz; o espírita dogmatiza que Jesus não é nosso redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e isso mesmo ainda de um modo obscuro e incerto e que cada um pre­cisa remir-se a si mesmo.

24) O católico instruído crê que o filho de Adão nasce sem os dons da graça com que Deus adornara generosamente a natureza humana, isto é, que nascemos todos com o pecado original; o espírita dogmatiza que Deus assim seria injusto e por isso nega o pecado original.

25) O católico instruído crê que Deus está sempre disposto a nos ajudar com a sua graça e seus favores; o espírita dogmatiza que Deus não pode conceder nem graças nem favores, mas tem que dar a todos exatamente o mesmo.

26) O católico instruído crê que Deus pode perdoar os pecados ao pecador que a Ele se volta arrependido e contrito, com o propósito sincero de não tornar a pecar; o espírita dogmatiza que Deus não pode perdoar pecados sem que preceda rigoro­sa expiação e reparação feita pelo próprio pecador, em sempre novas encarnações.

27) O católico instruído crê que a vida de pe­nitência e de oração e contemplação aperfeiçoa o homem; o espírita dogmatiza que a penitência vo­luntária e a contemplação nada valem perante Deus.

28) O católico instruído crê que, em atenção aos superabundantes merecimentos de Cristo e me­diante os sacramentos por ele determinados e ins­tituídos, o homem pode ser elevado à ordem da vida sobrenatural, que nos torna filhos adotivos de Deus, templos vivos do Espírito Santo e herdeiros do céu; o espírita nega qualquer graça santificante e a vida sobrenatural.

29) O católico instruído crê que Jesus insti­tuiu sete sacramentos como meios por Ele determi­nados de santificação; o espírita nega toda eficácia sobrenatural dos sacramentos.

30) O católico instruído crê que é pelo ba­tismo que o homem deve iniciar a sua santifica­ção; o espírita nega que Jesus mandou que se batizas­sem todos os homens para a remissão dos pecados e a infusão da vida sobrenatural.

31) O católico instruído crê que Jesus está verdadeiramente presente no Pão Eucarístico para ser o alimento da nossa vida sobrenatural; o espí­rita ridiculariza a Eucaristia como pura "panto­mina e palhaçada do catolicismo".

32) O católico instruído crê que a confissão é um meio determinado por Cristo para perdoar os pecados cometidos depois do batismo e de que sinceramente nos arrependemos; o espírita dogma­tiza que cada qual precisa reparar o mal por meio de novas reencarnações, sem o que Deus não pode perdoar pecados.

33) O católico instruído crê que o matrimô­nio é um sacramento instituído por Cristo para es­tabelecer uma santa e indissolúvel união entre o homem e a mulher; o espírita proclama que o ca­samento é solúvel e que o divórcio é uma lei na­tural.

34) O católico instruído crê que o homem vive uma só vez sobre a terra e que desta única exis­tência depende a vida eterna; o espírita dogmati­za que a gente nasce, vive e morre e renasce ainda e progride continuamente.

35) O católico instruído crê que depois da morte o homem deve comparecer perante Deus e prestar contas de sua vida; o espírita dogmatiza que este juízo particular é pura fantasia e imagi­nação.

36) O católico instruído crê na existência de um lugar e um estado chamado purgatório, onde se purificam as almas dos justos que morreram com pecados leves não arrependidos ou com casti­gos temporais não satisfeitos; o espírita decreta que este purgatório não existe, mas foi inventado pela Igreja para ganhar dinheiro.

37) O católico instruído crê na existência do céu, estado e lugar da felicidade sem fim, para onde vão aqueles que morreram plenamente justifica­dos com Deus; o espírita ridiculariza e zomba des­te céu como de um lugar de "eterna e fastidiosa ociosidade".

38) O católico instruído crê que todo aquele que morrer impenitente e obstinado em pecado grave deliberada e voluntariamente cometido, será condenado ao inferno; o espírita dogmatiza que o inferno foi inventado para assustar crianças.

39) O católico instruído crê que no fim do mundo todos hão de ressuscitar com seus próprios corpos; o espírita dogmatiza que não pode haver ressurreição dos mortos.

40) O católico instruído crê que no fim do mundo haverá um juízo final, presidido por Cristo; o espírita dogmatiza que Jesus não virá para julgar todos os homens."

"Nesta altura, você escolhe para que lado quer ir; para o católico ou para o espírita. Agora você compreende porque o católico não pode ser espí­rita "Ninguém pode servir a dois Senhores" (Mt 6,24), disse Cristo."

"Ser católico de manhã e espírita à tarde, man­dar rezar missa por um falecido e ir evocá-lo de­pois, freqüentar a Igreja e ir ao centro espírita ou de umbanda não dá, de jeito nenhum; seria que­rer servir a dois senhores, inimigos um do outro."

O INFERNO É APENAS UM BLEFE?


O inferno é apenas um blefe? e Será que Deus em sua grandeza absoluta perderia ou admitiria perder alguma alma para o demônio?; poderiam ser resumidas numa única pergunta: O estado de inferno, a condenação para todo o sempre, de um ser criado à imagem e semelhança de Deus, não seria incompatível com o amor e a misericórdia infinitos de Deus?

O inferno não é incompatível com a misericórdia e o amor infinitos de Deus porque o estado de inferno não é criação, nem desejo de Deus, que quer a salvação de todos. Deus que é Amor infinito não se impõe à Sua criatura, criada à Sua imagem e semelhança, nem a força a amá-Lo, mas a convida contínua, amorosa e pacientemente, por meio de muitas graças, para que ela livremente O procure, O conheça e O ame, a fim de que, dando glória a Ele, seja plenamente feliz participando de Sua Vida Bem Aventurada para a qual ela foi criada.

É a própria criatura, criada à imagem e semelhança de Deus, seja ela ser humano, seja ela ser puramente espiritual (um anjo), que, quando se recusa a se arrepender de seu pecado mortal e de se abrir humildemente ao amor, à misericórdia de Deus, e de aceitar o perdão de Deus, se fixa livre, obstinada e definitivamente no estado de inferno. Deus não condena ninguém ao estado inferno, é a própria criatura que se condena.

Deus continua a amar e a manter na existência a criatura que se condenou ao estado de inferno. Ele está sempre pronto a perdoá-la e a acolhê-la. Mas, infelizmente, é a própria criatura que livremente se fechou em si mesma em seu orgulho, recusou as graças de Deus, não quer ser amada, acolhida e perdoada por Deus.

Vejamos o que nos ensina sobre o Inferno, o Catecismo da Igreja Católica, Edição Típica Vaticana, fonte: http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p1s2cap3_683-1065_po.html

"O Inferno

1033. Não podemos estar em união com Deus se não escolhermos livremente amá-Lo. Mas não podemos amar a Deus se pecarmos gravemente contra Ele, contra o nosso próximo ou contra nós mesmos: «Quem não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia o seu irmão é um homicida: ora vós sabeis que nenhum homicida tem em si a vida eterna» (1 Jo 3, 14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados d'Ele, se descurarmos as necessidades graves dos pobres e dos pequeninos seus irmãos (629). Morrer em pecado mortal sem arrependimento e sem dar acolhimento ao amor misericordioso de Deus, significa permanecer separado d'Ele para sempre, por nossa própria livre escolha. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa pela palavra «Inferno».

1034. Jesus fala muitas vezes da «gehena» do «fogo que não se apaga» (630) reservada aos que recusam, até ao fim da vida, acreditar e converter-se, e na qual podem perder-se, ao mesmo tempo, a alma e o corpo (631). Jesus anuncia, em termos muitos severos, que «enviará os seus anjos que tirarão do seu Reino [...] todos os que praticaram a iniquidade, e hão-de lançá-los na fornalha ardente»(Mt 13, 41-42), e sobre eles pronunciará a sentença: «afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno» (Mt 25, 41).

1035. A doutrina da Igreja afirma a existência do Inferno e a sua eternidade. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente, após a morte, aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, «o fogo eterno» (632). A principal pena do inferno consiste na separação eterna de Deus, o único em Quem o homem pode ter a vida e a felicidade para que foi criado e a que aspira.

1036. As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja a respeito do Inferno são um apelo ao sentido de responsabilidade com que o homem deve usar da sua liberdade, tendo em vista o destino eterno. Constituem, ao mesmo tempo, um apelo urgente à conversão: «Entrai pela porta estreita, pois larga é a porta e espaçoso o caminho que levam à perdição e muitos são os que seguem por eles. Que estreita é a porta e apertado o caminho que levam à vida e como são poucos aqueles que os encontram!» (Mt 7, 13-14):

«Como não sabemos o dia nem a hora, é preciso que, segundo a recomendação do Senhor, vigiemos continuamente, a fim de que, no termo da nossa vida terrena, que é só uma, mereçamos entrar com Ele para o banquete de núpcias e ser contados entre os benditos, e não sejamos lançados, como servos maus e preguiçosos, no fogo eterno, nas trevas exteriores, onde "haverá choro e ranger de dentes"» (633).

1037. Deus não predestina ninguém para o Inferno (634). Para ter semelhante destino, é preciso haver uma aversão voluntária a Deus (pecado mortal) e persistir nela até ao fim. Na liturgia eucarística e nas orações quotidianas dos seus fiéis, a Igreja implora a misericórdia de Deus, «que não quer que ninguém pereça, mas que todos se convertam» (2 Pe 3, 9):

«Aceitai benignamente, Senhor, a oblação que nós, vossos servos, com toda a vossa família, Vos apresentamos. Dai a paz aos nossos dias livrai-nos da condenação eterna e contai-nos entre os vossos eleitos» (635)."


Conclusão: O inferno não é um blefe. É uma realidade terrível e possível para toda a criatura, criada à imagem e semelhança de Deus, que permanecendo livre e obstinadamente em estado de pecado mortal, recusa o amor, a misericórdia e o perdão de Deus. Assim sendo, Deus permitiria sim que uma criatura (anjo ou ser humano) se condenasse ao estado de inferno porque Ele, embora todo-poderoso, respeita a escolha e a liberdade da criatura que em definitivo recusou, por orgulho, todas as graças enviadas por Ele necessárias para o arrependimento e a conversão para o bem. O demônio/diabo/satanás é um exemplo de criatura, um anjo originalmente bom, que de modo livre e obstinado rejeitou para todo o sempre o amor de Deus e assim está, por culpa própria, no estado de inferno do qual nunca sairá, não porque Deus não o permita ou não o queira, mas porque ele mesmo (demônio/diabo/satanás) não o quer.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O DEMÔNIO PODE LER NOSSOS PENSAMENTOS? COMO PODE NOS TENTAR?


A Igreja nos ensina que os demônios são anjos que foram criados bons, mas que se tornaram maus por própria culpa, por orgulho e soberba; eles não são oniscientes, nem onipresentes e nem onipotentes, mas têm poderes de anjos, puros espíritos. Eles podem influenciar a nossa imaginação com pensamentos maus; é a tentação. Eles não tem capacidade para ler os nossos pensamentos, mas são muito inteligentes e podem deduzir o que estamos pensando em face de nossas atitudes. Sobre eles o Catecismo nos diz o seguinte:

§395 – Contudo, o poder de Satanás não é infinito. Ele não passa de uma criatura, poderosa pelo fato de ser puro espírito, mas sempre uma criatura: não é capaz de impedir a edificação do Reino de Deus. Embora Satanás atue no mundo por ódio contra Deus e seu Reino em Jesus Cristo, e embora a sua ação cause graves danos – de natureza espiritual e, indiretamente, até de natureza física – para cada homem e para a sociedade, esta ação é permitida pela Divina Providência, que com vigor e doçura dirige a história do homem e do mundo. A permissão divina da atividade diabólica é um grande mistério, mas “nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam” (Rm 8,28).

§414 - Satanás ou o Diabo, bem como os demais demônios, são anjos decaídos por terem se recusado livremente a servir a Deus a seu desígnio. Sua opção contra Deus é definitiva. Eles tentam associar o homem à sua revolta contra Deus.

EXISTE MALDIÇÃO DE OU EM FAMÍLIA?


Sobre as maldições de família, precisa ficar bem claro antes de tudo que os pecados dos pais não podem passar para os filhos, mas as doenças e certas tendências genéticas podem passar suas consequências, por exemplo. Nota-se que há um certo denominador comum no comportamento das pessoas de uma mesma família.

Jesus mandava nunca amaldiçoar alguém, há certamente uma razão nisso. Santo Agostinhno conta na sua obra A CIDADE DE DEUS, que uma mãe em Cartago, onde ele vivia, amaldiçoou os seus 7 filhos e esses sofreram terrivelmente. Portanto, não devemos brincar com isso. Veja Eclo 3,11.

Penso que podemos e devemos pedir sempre a Deus que livre a nós e a nossos entes queridos de todo mal fisico, psicológico ou espiritual que tenhamos herdado dos antepassados. E nada melhor do que fazer isso na Missa e na Comunhão.